Durante um discurso no almoço de AJ Mulheres na Arquitetura em Londres na semana passada, Denise Scott Brown, ícone pós-moderno, exigiu ser reconhecida retrospectivamente por seu papel na premiação de Robert Venturi pelo Pritzker Prize de 1991, descrevendo a incapacidade do Pritzker em reconhecer seu envolvimento como algo "muito triste".
Embora no momento da concessão do Prêmio, Brown tinha co-parceria com o escritório Venturi Scott Brown and Associates por mais de 22 anos e tenha desempenhado um papel fundamental na evolução da teoria arquitetônica e do design juntamente com Venturi por mais de 30 anos, assim como foi co-autora do livro transformador da década de 1970, Aprendendo com Las Vegas, seu papel de "esposa" parece ter superado o papel de sócia igualitária quando o juri do Pritzker escolheu homenagear somente seu marido, Venturi.
Mais informações e uma petição online após o intervalo...
Como foi relatado pelo Architect's Journal, Brown afirmou: "Eles não me devem só um Prêmio Prtzker, mas uma cerimônia Pritzker de inclusão. Saudemos a noção de criatividade conjunta".
Não é de se espantar que depois do discuso de Brown, muitos manifestaram apoio exclamando que deveria haver dois vencedores em 1991 e exigindo que Brown fosse reconhecida como uma vencedora conjunta. Centenas de partidários de Brown assinaram uma petição em sua homenagem (assine aqui!).
Ao longo da história do Pritzker apenas dois prêmios foram conjuntos: Os arquitetos suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron em 2001 e o duo Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa em 2010. No entanto, Pritzker foi criticado no ano passado (2012) por ter escolhido premiar Wang Shu e não sua mulher Lu Wenyu, que co-fundou a empresa Amateur Architecture Studio juntamente com Shu em 1997.